Café: paixão nacional

A maioria das pessoas acorda e o primeiro alimento que consome é o famoso café preto. Além de ser preferência nacional, o cafezinho dá energia para trabalhar e também embala a conversa entre amigos, colegas e encontros profissionais.

O café muitas vezes é considerado vilão e mocinho da dieta diária, mas se você ama essa bebida, confira todas as dicas neste post.

Como qualquer outro alimento, se consumido em excesso faz mal, mas na medida certa, pode fazer muito bem ao organismo. E não é só de cafeína que o café é composto. Ele ainda é rico em sais minerais, como potássio, cálcio, zinco, ferro e magnésio, contém vitamina B, uma grande quantidade de ácidos clorogênicos, antioxidantes naturais e nutrientes que ajudam na prevenção da depressão e suas consequências, tais como o tabagismo, alcoolismo e consumo de drogas.

Os especialistas recomendam o consumo de 3 a 4 xícaras diárias de café, o que representa cerca de 500 mg de cafeína, e que estimula a atenção, concentração, memória e aprendizado. O consumo diário e moderado pelos adultos pode ainda auxiliar no combate à depressão, a quarta maior causa de morte no mundo nos dias atuais, que pode chegar a ser a segunda até 2020, conforme informações da OMS.

O efeito da cafeína na performance dos exercícios deve-se, provavelmente, à diferença na percepção do cansaço, ou seja, ela teria um papel ergogênico no desempenho do exercício alterando a percepção neural do esforço e da disponibilidade física.

Estudiosos da Universidade de Harvard também concluíram que o consumo de cerca de 6 xícaras de café por dia pode diminuir risco de desenvolvimento do diabetes tipo 2 em 28%, devido aos antioxidantes, que ajudam a controlar o dano causado às células que contribuem para o desenvolvimento da doença. Também há estudos que indicam que substâncias presentes no café podem ajudar a prevenir demências e o Alzheimer, dentre outras doenças, porque cafeína age como um estímulo no sistema nervoso central.

Colocando na balança, os impactos positivos do café parecem superar os negativos, no entanto, deve-se consumir no máximo 6 xícaras da bebida por dia, para não haver saturação de cafeína. O café feito em casa tem de ser ingerido até 15 minutos depois de coado, senão, oxida.

O café coado tem menos teor de cafeína que o café sírio, que não se filtra. Já o café expresso (sob pressão de vapor) tem maior proporção de cafeína e, consequentemente, gera um maior estado energético.

Na medicina, a cafeína tem sido usada para:

Reativar padrões deprimidos de respiração;

Auxiliar no tratamento de dores, principalmente de cabeça e enxaqueca;

Como coadjuvante em muitos remédios para o dor;

Controle do peso;

Alívio de alergias;

Melhorar o estado de alerta;

Tratar crises de enxaqueca (por contrair os vasos cerebrais).

Além do café, a cafeína também é encontrada em outras bebidas, em proporções menores, tais como naquelas bebidas contendo cacau, cola, chocolate, além do chá e de alguns remédios do tipo analgésico ou contra gripes.

Veja abaixo os níveis de cafeína:

Café Expresso (2 xícaras) 250 a 330 mg;

Café descafeinado 1 – 5 mg;

Café preparado por decantação 40 – 170 mg;

Café preparado por gotejamento 60 – 180 mg;

Café solúvel 30 – 120 mg;

Chá preparado 20 – 110 mg;

Chá instantâneo 25 – 50 mg;

Chocolate 2 – 20 mg;

Coca Cola 45 mg;

Diet Coke 45 mg;

Pepsi Cola 40 mg;

Refrigerantes diversos 2 – 20 mg;

Medicamentos analgésicos 30 – 200 mg;

Remédios para resfriados 30 – 100 mg.
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